Os registros das primeiras
mulheres que usavam algo parecido com batom datam 5.000 anos a.C., no
Egito. Àquela época, utilizavam-se substâncias naturais, como a "púrpura
Tyr", substância que realçava a cor dos lábios. Nos túmulos mais
antigos, como o da rainha Nefertite, exposta no Museu de Berlim, foram
encontrados os primeiros pigmentos vermelhos, de óxido de ferro.
Apesar de, no Egito, as mulheres
tingirem os lábios como parte de sua rotina, na Grécia (século II), elas só
podiam desfrutar do cosmético após o casamento, já que uma lei proibia o uso
antes deste período.
A má fama do batom nos séculos
seguintes nasceu na Espanha. Por lá, no século VI, apenas mulheres de classe
baixa utilizavam a pintura. Com o tempo, o uso tornou-se sinônimo de más
intenções.
Na Inglaterra, um parlamento proibiu o
uso de pigmentos para tingir a boca, em 1770. Para os ingleses, as mulheres
com bocas coloridas eram capazes de seduzir e manipular os homens.
O nome batom só surgiu na França e, em
1921, ganhou seu atual formato, pronto para ser vendido nas lojas de
Paris.
Sucesso, mesmo, só nos anos 1930, quando
o batom caiu no mercado americano, e de lá, para o mundo.
Fonte: Revista Corpo a corpo
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