Saúde e beleza

Dica de maquiagem para olhos

Receitas caseiras, aprovadas pela ciência, que combatem azia, insônia e outras dores

As receitas de família contra dores, gripe e insônia estão em alta. A ciência investiga plantas e raízes para tirar delas os melhores benefícios para sua saúde. Guarde esta lista de cuidados caseiros e use quando precisar de alívio.

Cristina Nabuco em 02.03.2012

Por mais que as prateleiras da farmácia estejam forradas de medicamentos ultramodernos, os chás e as fórmulas caseiras resistem bravamente e até ganham status. Em cada 100 famílias no mundo, cerca de 80 recorrem às plantas medicinais in natura ou processadas para amenizar e aplacar sintomas, segundo registros da Organização Mundial da Saúde. O foco sobre os recursos naturais só cresce: no Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) já adota a fitoterapia, prática terapêutica que se baseia em ervas transformadas pela indústria. Cerca de 500 fitoterápicos estão autorizados para o consumo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Além disso, o Ministério da Saúde – em parceria com serviços estaduais e municipais de saúde e institutos de pesquisa – levantou 71 espécies vegetais utilizadas pela população. Elas serão analisadas por cientistas que vão propor novas fórmulas medicinais. Os estudos devem apontar ainda os efeitos tóxicos, pois nem tudo é saudável; a natureza também cria venenos. Selecionamos aqui alguns cuidados tradicionais para quadros leves que começam a ser validados por trabalhos acadêmicos. Todos eles devem ser administrados com bom senso – e, se o mal-estar persistir ou se agravar, é preciso procurar um médico para avaliar as causas e indicar outro tratamento.

Cólica menstrual
A bolsa de água quente continua sendo uma ótima aliada contra as dores abdominais: o calor relaxa a musculatura. Antes de aplicá-la, o reumatologista e clínico geral Aderson Moreira da Rocha, que preside a Associação Brasileira de Ayurveda, recomenda um chá forte de capim-limão. No Projeto Farmácias Vivas da Universidade Federal do Ceará, a planta, também conhecida como capim-santo, é empregada com sucesso no alívio das cólicas menstruais. “Ela é um leve analgésico e ainda reduz a contração do útero”, explica o médico. Ponha 1 xícara (café) de folhas frescas ou secas picadas em 1 xícara (chá) de água fervente. Abafe por cerca de dez minutos e tome. Depois, deite-se e mantenha a bolsa por 20 minutos sobre a região pélvica, numa temperatura que não irrite a pele.

Gripe forte
O alho, reconhecido há séculos como poderoso anti-inflamatório, pode ter suas virtudes potencializadas pelo gengibre fresco, a canela e o mel, ensina Aderson Moreira da Rocha. Os efeitos analgésicos e anti-inflamatórios do gengibre foram demonstrados por uma equipe do Tzu Hui Institute of Technology, em Taiwan, na China. A canela é famosa como bactericida, assim como o mel. O valor terapêutico do nobre produto das abelhas foi reconhecido por um estudo do Centro Médico Acadêmico de Amsterdã, na Holanda. “Juntos, eles formam um antigripal poderosíssimo”, explica o reumatologista. A receita é para lá de simples: junte 1 xícara de água, 1 dente de alho bem amassado, 1 pedaço de gengibre do tamanho de um dedo polegar, sem casca, cortado em rodelas, e 1 pedaço de casca de canela também do tamanho de um polegar. Ferva tudo por cinco minutos e coe. Ao servir, adicione 1 colher (sobremesa) de mel de eucalipto – ele não deve ser aquecido, sob pena de perder seus poderes. A bebida, além de excelente remédio natural, é muito saborosa.
Fonte: claudia.abril.com.br

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A nossa capacidade auditiva está em risco

Entre os vários aspectos relacionados ao sentido da audição, o mais importante é a sua função social, que começa desde nosso nascimento. Afinal, é pela audição que a criança vai adquirindo a língua do seu contexto, facilitando o relacionamento com os outros.

Márcio Pezzini França – fonoaudiólogo

Graças à capacidade auditiva nós aprendemos o português no Brasil; no Japão, se aprende japonês; e assim por diante. Depois que nós adquirimos a língua, a audição tem a função social da comunicação. E, portanto, para que o diálogo se efetive não basta apenas falar. É preciso também ouvir para poder se relacionar com o outro. Isso no mundo ouvinte. Os surdos têm outro mundo. Mas entre os ouvintes, na medida em que começa a faltar a audição, inicia uma limitação no relacionamento com os outros.

O mundo barulhento

O mundo é muito barulhento, especialmente nas grandes cidades, tanto na rua como dentro de casa. Os jovens, com os aparelhos que usam fones de ouvido, se estiverem num ambiente silencioso, com um pouquinho  de volume conseguem ouvir a música com tranquilidade. Mas no momento em que entram num ônibus ou mesmo na rua, onde existe um nível alto de ruído, para poderem ouvir a música, terão que utilizar um volume mais alto. Ocorre uma competição sonora.

O que  está acontecendo é que as pessoas usam um volume extremamente alto. E o pior é que acabam se acostumando com esse volume. E às vezes até saem desse ambiente barulhento e não baixam o volume. Se eu estiver com fone de ouvido e a pessoa do meu lado sem fones está ouvindo a música, significa que estou num volume extremamente alto. Qual é o risco? A exposição frequente a um volume muito alto estressa células importantes da audição. Com o passar dos anos, vai lesando de forma lenta e silenciosa células importantes do ouvido interno. E isso é irreversível.

O ouvido é dividido em três partes: o externo começa pela orelha e vai até o tímpano; depois do tímpano até a entrada de uma região que se chama de cóclea é o ouvido médio. Depois vem o ouvido interno, que compreende a cóclea e toda inervação necessária para que o som, que é uma onda mecânica, se transforme em sinal elétrico, que o nosso cérebro é capaz de interpretar.

A lesão vai se dar no ouvido interno e, aos pouco, a pessoa vai perder a capacidade de ouvir determinadas frequências (inicialmente, os sons mais agudos). E para poder ouvir novamente essas frequências, a pessoa precisa aumentar o volume. É uma lesão que vai se dar ao longo do tempo. Não é ouvindo um ou dois dias um som alto. Isso acontece com pessoas que têm o hábito de escutar com volume exagerado. O mesmo pode acontecer com trabalhadores expostos a ambientes de trabalho ruidosos, se não usarem os equipamentos de proteção.

Para o jovem vale outra dica: não dormir com fone de ouvido. O jovem deita ouvindo música e acaba dormindo ouvindo música. Quando dormimos, o olho fecha e não vemos mais a claridade. O ouvido está sempre aberto e o som está sendo recebido. As células da audição vão ficar trabalhando a noite inteira. Além do que, o sono certamente não é o mesmo.  A pessoa que dorme ouvindo música com fone de ouvido, de alguma forma, vai ter dificuldade de aprofundar seu sono, acordar desnecessariamente durante a noite e pela manhã estará cansada.

Prevenir e descansar

A preservação está no bom senso. É a pessoa saber regular seu volume. Tem algumas músicas que a gente até gosta de ouvir com um volume mais alto. Mas isso não pode ser o de sempre. Se o ônibus é barulhento, tire o fone. Não adianta fazer essa competição da música do meu fone com o barulho do ônibus. Nessa competição, quem vai perder é o ouvido. É algo que machuca sem doer, devagar e silenciosamente. Passa um ano, dois anos e a pessoa nem percebeu que isso estava acontecendo.

Também o silêncio é algo importante na nossa vida, embora nem todos consigam conviver com ele, porque faz com que nos voltemos mais para dentro de nós mesmos. Mas se vamos pensar no equilíbrio do ser humano, é importante ter momentos de silêncio no meio de momentos de ruído. As células vão repousar nos momentos de silêncio. Inclusive ruído pode se associar ao estresse, à dor de cabeça e ao mal-estar do dia a dia. Precisamos nos preservar um pouco disso. Os olhos precisam fechar para se preservar da claridade e descansar; a voz precisa se calar para se refazer; assim, também o ouvido precisa do silêncio para descansar.

Fonte: Mundo Jovem/maio de 2012

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Cuidados de pele, cabelo e maquiagem para a terceira idade

 Para ficar sempre linda, tem que se cuidar. 
Conversamos com especialistas para saber o essencial da beleza para idosas 

Cuidados com a pele

Para chegar à terceira idade bonita é importante que os cuidados comecem com bastante antecedência. “A prevenção é importante. Se a pessoa nunca usou protetor solar, chega aos 60 anos com a qualidade da pele ruim”, alerta a dermatologista Lídia Stival Ferraro. “Mas mesmo se a idosa não se cuidou muito, dá para melhorar”, completa. Mais do que cremes e tratamentos, Lídia aconselha que as mulheres prestem atenção na alimentação: “frutas, legumes e verduras fornecem nutrientes e antioxidantes para que a pele se recupere e se mantenha”. E a tão falada hidratação também tem que começar pela boca. “Os idosos perdem um pouco a sensação de sede, e com o passar do tempo esquecem-se de beber água. Mas hidratar é essencial porque o metabolismo das células acontece com água”. 

Ainda assim, os cosméticos não devem ser deixados de lado. “O básico é protetor solar, todos os dias, sem falta. Mesmo nos dias nublados, só o fato de haver luz solar visível já é suficiente para o aparecimento de manchas, câncer de pele e envelhecimento”, explica Lídia. Os cosméticos dão bons resultados em longo prazo. Você começa a perceber a diferença depois de três meses de tratamento. “As idosas devem procurar produtos que tenham em sua composição ácidos como o retinóico, o glicólico e o telúrico. Além disso, é bom que tenha antioxidantes na fórmula, como a vitamina C”. 

A dermatologista também recomenda uma rotina de beleza: “ao acordar, depois de lavar o rosto com um sabonete neutro, é bom usar um creme antiidade com antioxidantes. Por cima deste creme é importante aplicar filtro solar com FPS 30 no mínimo. O filtro deve ser reaplicado mais duas vezes ao dia, na hora do almoço e no fim da tarde. Antes de dormir, o rosto tem de ser bem lavado, para retirar maquiagem e sujeira. Logo depois aplique um creme antiidade mais potente, com ácido retinóico ou glicólico”. 

Cuidados com o cabelo

Não é só a pele que mostra o envelhecimento, os cabelos também mudam com a idade. Com o tempo os cabelos tendem a cair e ficam mais finos, porosos e ressecados. Din Kobutti, que trabalha há dez anos como consultor visagista, recomenda que no caso do volume de cabelo diminuir, o melhor a fazer é manter os fios curtos: “usar bobes e mousse ajuda a dar volume, desfiar os cabelos também funciona, mas no caso de pouco cabelo, o melhor é deixar os fios com dez centímetros de comprimento no máximo”. 

Para senhoras com pouca queda de cabelo, o corte varia de acordo com o estilo: “nos últimos tempos elas têm pedido cortes mais modernos e ousados”, diz Kobutti. Os tons de cabelo claros, como o castanho com mechas douradas e o loiro escuro e médio, ajudam a iluminar o rosto e suavizar a expressão. Se optar por usar os fios grisalhos ou brancos, uma boa dica é aplicar xampus específicos para este tipo de cabelo, pois evitam o amarelado. 

 Dicas de maquiagem

Na hora de se maquiar para o dia-a-dia ou para uma festa, a mulher mais velha precisa prestar atenção em alguns detalhes. Sadi Consati, maquiador e consultor do Boticário, esclarece: “mulheres maduras precisam saber que não é a quantidade de maquiagem que vai disfarçar as linhas de expressão. Quanto mais maquiagem, mais as marcas da idade aparecem. O importante é escolher a textura e a forma correta de aplicar cada produto”. Uma mania recorrente das mulheres na terceira idade é usar pó no rosto. “Isto é um problema, marca as linhas. E normalmente a pele madura é mais seca, então não há necessidade de pó”, diz Consati. “É mais indicado usar bases e corretivos líquidos ou cremosos, que espalham melhor e não evidenciam as ruguinhas”. Vale passar blush para dar aquela cor saudável, mas atenção para os produtos com brilho cintilante, que realçam as linhas. “Quanto mais opaco, melhor”, aconselha o maquiador. 

Nos olhos, menos é mais. Preencher as falhas da sobrancelha com lápis é bom e ajuda a levantar a expressão dos olhos. “Cuidado para não deixar muito escuro, como tatuagem”, alerta Consati. As sombras neutras valorizam mais a beleza madura do que as coloridas, e as opacas são mais indicadas que as brilhantes. E se com a idade apareceram bolsas abaixo dos olhos, evite chamar a atenção para esta região, e faça o contorno com lápis ou delineador apenas na pálpebra superior. 

Na boca, o batom é o queridinho de todas as mulheres. Mas se as idosas quiserem manter o aspecto jovial, é bom evitar os tons escuros e fechados, que envelhecem a expressão. “Prefira os tons médios e claros. E evite gloss e batons cremosos, que podem escorrer nos vincos ao redor dos lábios”, diz Consati. 

 Fonte: http://delas.ig.com.br

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